Começamos no chão. Respirando. Andamos pelo espaço e nos olhamos nos olhos. Depois cada um dança a sua maneira. Vai soltando o corpo e descontraindo. Em roda fizemos a “Bio”, que consiste em estar em pé, com os pés paralelos e os joelhos flexionados. Respirando e controlando. E fazendo vários movimentos específicos. Passamos da Bio para o Kundalini (movimentos repetitivos na região do ventre.). Já tinha feito antes as dessa vez foi muito intenso. Senti toda energia entrando pelos pés e querendo sair. Eu quase me descontrolei e tive de me segurar pra não cair. Até tive de levantar os braços e a respiração ficou bem ofegante, mas fui retomando o controle do movimento aos poucos. Depois do kundalini, dançamos nos nossos lugares com a energia que experimentando. A seguir, fizemos a posição e a respiração do cachorrinho. Depois, em roda, devíamos seguir nossos impulsos, nossa vontade de fazer algo com o outro. Eu fiquei meio tensa no começo, meio fechada. E foi só eu decidir me soltar, que o rapaz que tava do meu lado me puxou para o centro da roda. De repente ele tava me rodopiando no ar, me girando, me carregando no colo. Foi uma delicia! Mas morri de vergonha, não sei por quê! Quando o Andreoli cortou o exercício, disse que estávamos criando muita cena, interpretando demais! O próximo exercício era sentarmos, de 3 em 3 na frente do resto da turma e se expor de alguma forma. Eu fui na musica e fiz uma espécie de dança, de abrir o peito e fechar o peito. Que pra mim estava significando a tentativa de me abrir para o processo, eu acho. Todos fizeram e ao final o Andreoli criticou o fato e se dançar perfeitamente, etc. e disse que temos de ser o mais simples possível, e só. Outro exercício era ir na frente e contar um fato marcante da sua vida em até 2 minutos. Muitos contaram historia tristes. Eu optei por contar algo gostoso. E contei que cantei no meu aniversario. Estava hiper nervosa no começo, mas depois fui entrando no clima da historia da historia até que as palavras começaram a sair com espontaneidade. A galera até riu no final. O que me deixou bem contente porque significa que eu realmente consegui contar verdadeiramente a historia. Acabadas as historias, fomos liberados.
Ocorrido em 10/02/2009
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