Faz uns dias, ou melhor, alguns testes atrás, que venho pensando em escrever um diário sobre minhas experiências atrás do sucesso!!!! Há há há! Piadas e ironias à parte, eu realmente estou buscando o sucesso, porque quero ser bem sucedida nessa profissão. Já desisti tantas vezes, mas algo realmente irresistível sempre me faz voltar! E agora decidi investir de corpo e alma. E hoje achei um ótimo dia para começar, porque acho que hoje, inevitavelmente, será um marco na minha vida. Fui fazer a tal da “acariação” para a Globo, com o foférrimo Zeca Bittencourt. Depois de meses (desde agosto) enrolando para encontrar um texto perfeito, finalmente optei pela 1ª opção. Esse foi um dos melhores conselhos que já recebi na profissão: “fique sempre com sua 1ª opção, ela geralmente é a melhor!” ( Luciana Schwinden – Teatro da Vertigem). Era um texto da Clementine, do filme “Brilho Eterno de uma mente sem Lembranças”. Estudei muito o texto, decupei cada frase, cada pensamento. Criei subtexto para cada um deles. Criei toda a “bagagem”. Fiz do subtexto o pensamento que viria com cada frase. Porque na TV importa o que se pensa e é importante e até imprescindível conseguir passar isso pelo olhar. Fui muito feliz nos meus ensaios e fiquei satisfeita com o resultado. Estava natural e preenchido de vida. Decorei muito fácil este texto. Estava bem segura. Fui para o ensaio em Perdizes. Cheguei junto com o Zeca e o câmera (muito fofo e me mostrou fotos lindas de insetos no celular). Fiquei esperando minha vez no camarim com uma atriz portuguesa, que dizia que tava super nervosa. Quando entrei no estúdio estava super tranqüila e foi sentar na cadeira que meus nervos começaram a causar: minha mão ficou gelada, ensaiei uma vez e meus músculos do rosto começaram a tremer, minha boca entortar, a visão fica meio turva, o pensamento se perde! É uma sensação bem desagradável e pouco possível de ser controlada. Esforcei-me muito para lembrar tudo o que havia preparado, para segurar a minha boca que tremia, pra fazer aquele texto parecer verdadeiro. Os dois me ajudaram muito. Dessa vez não senti vergonha deles. Mas sei que não fui meus 100%. E saí de lá com aquela estranha sensação de desnorteio e também um pouco chateada comigo por não conseguir ser mais forte que meu nervosismo. E eu penso se é vergonha ou uma timidez que se revela nessas horas. Ou pura vaidade!?! Infelizmente ainda não sei, mas vou descobrir para conseguir superar esse nervosismo. Essa então é minha nova meta: entender a raiz desse problema e saná-lo para poder fazer meu trabalho exatamente como eu sei ser capaz de fazer. E vou conseguir! Depois tentando ser no mínimo mais realista na minha avaliação, percebi que não fui tão mal. Se o tivesse sido ele mandaria fazer de novo. Além de ser praticamente a primeira vez que faço isso. Não estou acostumada à situação e ao ambiente e eu me esforcei muitooooooooooooooooo! Inventei um método de estudar os textos que vai me ajudar muito no futuro e não posso esquecer o fato de que dei um passo importante. Fiz hoje algo que milhares de pessoas desejam. E estive onde muitos atores já tentaram estar e não conseguiram a oportunidade ainda. Então, pra mim, foi uma ótima oportunidade e uma grande experiência. Sem contar que agora sei exatamente qual é minha deficiência! E a sorte de tudo isso é que é uma coisa só, que em breve irei vencer! E eu tô só começando... não posso deixar de reconhecer que é um ótimo começo!!!
LIÇÃO DO DIA: Perguntei pro Zeca o que fazer para ficar menos nervosa. Ele disse que o ator deve conhecer seus próprios mecanismos. E que uma maneira de abaixar a adrenalina é respirar!!!
Ocorrido em 30/01/2009
LIÇÃO DO DIA: Perguntei pro Zeca o que fazer para ficar menos nervosa. Ele disse que o ator deve conhecer seus próprios mecanismos. E que uma maneira de abaixar a adrenalina é respirar!!!
Ocorrido em 30/01/2009
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